Anemia Infecciosa Equina
Anemia Infecciosa Eqüina (A.I.E.): doença infecciosa causada por um lentivírus que acomete equideos, podendo apresentar-se clinicamente sob as seguintes formas: aguda, crônica e inaparente (IN 45 de 15 de junho de 2004)
Transmissão/Contaminação
A Anemia Infecciosa Eqüina (A.I.E.) tem como forma de transmissão: vetores mecânicos como a mosca dos estábulos (Stomoxys calcitrans) e tabanídeos (Tabanus sp.); a forma iatrogênica através de instrumentos e/ou equipamentos contaminados ou até mesmo transfusões sanguíneas.
E mais raramente e com menor importância epidemiológica a transmissão pode ser através da ingestão de leite ou pela inseminação artificial com sêmen contaminado.
Sintomas
A anemia infecciosa em equinos pode atingir animais de qualquer raça, idade ou sexo. Mas, é bem comum em ambientes quentes e úmidos.
Entre os seus principais sinais podemos destacar:
- Febre e/ou episódios recorrentes de febre;
- Letargia;
- Diminuição do apetite;
- Perda de Peso;
- Edemas;
- Depressão.
É importante destacarmos que os animais podem vir a ser assintomáticos.
Prevenção e Controle
A anemia infecciosa não possui tratamento, logo a prevenção e o controle são medidas cabíveis a doença.
É importante adotar medidas de higiene utilizando equipamentos desinfectado pra cada animal, utilizar matérias como agulhas e seringas descartáveis e estéreis, realizar o exame em todos os animais e fazer o controle da doença nas propriedades.
Condições da amostra:
As amostras que deverá ser enviada ao laboratório é o Soro sanguíneo, o mesmo é obtido no sangue do animal, entretanto a amostra deve ser:
- A coleta do sangue deve ser realizada em tubo de coleta de TAMPA VERMELHA;
- O volume recomendável é de 2 ml;
- Os tubos deverão está identificados;
- As amostras devem chegar ao laboratório refrigeradas em uma temperatura de 2ºC a 8ºC;
- A amostra deverá ser acompanhada pela requisição, a mesma poderá ser obtida no nosso site na aba “Solicitação de exames”;
- A requisição deverá ser entregue carimbada e assinada pelo médico veterinário requisitante inscrito no Conselho de Medicina veterinária.
As amostras deverão ser recusadas quando:
- Não apresentar a documentação necessária ou faltando dados;
- A amostra apresentar alterações como hemólise acentuada, Lipemia acentuada, Fibrina ou coágulos;
- Chegar no Laboratório em temperatura elevada ou a amostra chegar congelada.
MORMO
Doença contagiosa e geralmente fatal, causada pela bactéria Burkholderia mallei, de curso agudo ou crônico, que acomete principalmente os equídeos, podendo ou não vir acompanhada por sintomas clínicos, e para qual não há tratamento eficaz para a eliminação do agente nos animais portadores. É importante ressaltar que além dos equídeos os humanos podem ser infectados (IN 06 de 16 de janeiro de 2018).
Transmissão/Contaminação
A principal via de excreção do mormo são as secreções orais e nasais. Com isso a disseminação do Mormo acontece através do manejo de alimentos como forragens ou melaços contaminados com material infectante (pus, secreção nasal, urina ou fezes) e através de cochos contaminados.
Nos humanos é importante ressaltar a importância de utilizar equipamentos de uso de proteção individual como luvas, mascaras, aventais e etc para evitar a transmissão.
Sintomas
O animal pode se infectar e apresentar a forma aguda (os asininos são mais susceptíveis) ou crônica da doença. Os sintomas mais comuns na forma aguda são:
- Febre alta;
- Descarga nasal uni ou bilateral;
- Emagrecimento;
- Formação de abscessos;
- Depressão;
- Edema;
- Linfangite;
- Epistaxe (hemorragia nasal).
Na forma crônica tem como característica se desenvolver em semanas ou meses, sendo que os principais sintomas são:
- Descarga nasal discreta;
- Emagrecimento mesmo com boa alimentação;
- Edema de membros;
- Semi-flexão dos membros.
Prevenção e Controle
O mormo não possui tratamento, logo todos os animais positivos são eutanasiados por órgãos competentes.
A melhor forma de controlar e prevenir é realizando o controle de animais na propriedade testando os mesmo com exames rotineiros de mormo, fazer quarentena de novos animais mesmo que o mesmo tenha exame negativo, realizar a limpeza e desinfecção de instalações e equipamentos utilizados em vários animais.
Condições da amostra:
As amostras que deverá ser enviada ao laboratório é o Soro sanguíneo, o mesmo é obtido no sangue do animal, entretanto a amostra deve ser:
- A coleta do sangue deve ser realizada em tubo de coleta de TAMPA VERMELHA;
- O volume recomendável é de 2 ml;
- Os tubos deverão está identificados;
- As amostras devem chegar ao laboratório refrigeradas em uma temperatura de 2ºC a 8ºC;
- A amostra deverá ser acompanhada pela requisição, a mesma poderá ser obtida no nosso site na aba “Solicitação de exames”;
- A requisição deverá ser entregue carimbada e assinada pelo médico veterinário requisitante inscrito no Conselho de Medicina veterinária.
As amostras deverão ser recusadas quando:
- Não apresentar a documentação necessária ou faltando dados;
- A amostra apresentar alterações como hemólise acentuada, Lipemia acentuada, Fibrina ou coágulos;
- Chegar no Laboratório em temperatura elevada ou a amostra chegar congelada.